Após os resultados do referendo que definiu pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia, os dois principais partidos estão em ebulição. O principal motivo é a possibilidade de antecipação de eleições gerais e a escolha dos nomes que representariam os blocos numa nova disputa.No Partido Trabalhista, o líder Jeremy Corbyn passou por uma tentativa de golpe da ala mais moderada, que aprovou uma moção de “desconfiança” entre os deputados do partido, numa pressão aberta pela renúncia de Corbyn, além de já acumularem mais de 60 renúncias aos cargos de liderança dos trabalhistas na Câmara. Dentre os argumentos levantados, estão a repulsa da ala moderada à sua posição abertamente marxista, bem como acusações de antisemitismo alavancada pela declaração “Nossos amigos judeus são tão responsáveis pelas ações de Israel ou do governo Netanyahu quanto nossos amigos muçulmanos são pelos atos de variadas organizações ou autodenominados estados islâmicos”
O atual líder do Labour, que foi eleito principalmente pelo voto da base sindical do partido e da juventude, conquistando 60% dos votos, aposta neste apoio e mantém sua posição. O ato em apoio a Corbyn reuniu milhares, e as filiações ao Labour Party e ao Momentum (movimento social que construiu a campanha de Corbyn) tiveram aumento expressivo – as filiações a Momentum chegaram a dobrar de 6 para 12 mil.LINK:http://www.theguardian.com/
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A disputa pela liderança também chegou ao partido de extrema-direita UKIP. Nigel Farage, líder que ficou conhecido, juntamente com o Tory Boris Johnson, um dos principais defensores do voto pela saída da UE, renunciou ao seu cargo na liderança do UKIP. O nome mais cotado para substituí-lo é o de seu único deputado, Douglas Carswell.
Ele especifica que o país que se retire deve notificar o Conselho Europeu da sua intenção, negociar uma cordo sobre sua retirada e estabelecer bases legais para uma futura relação com a UE. Já para a UE, o acordo precisa de uma maioria qualificada de estados-membros e consentimento do parlamento Europeu”
Na Escócia, a expressiva votação pela permanência na UE levou a primeira-ministra Nicola Sturgeon à Bruxelas defender a permanência a despeito da saída do Reino Unido.
Tony Blair, primeiro-ministro que decidiu apoiar a invasão estadunidense do Iraque em 2003, é o principal denunciado no relatório. Oito meses antes do início da guerra, o premiê do Partido Trabalhista escreveu à George W Bush prometendo apoio incondicional (“I will be with you, whatever”).
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“O que acontece no dia 28 de julho, quando Clinton ganhar a nomeação, deixando para aqueles que apoiaram um socialista democrático escolher entre uma democrata corporativa pró-austeridade e um xenófobo de extrema-direita? Como podem os ativistas e voluntários de Sanders continuar a propor às pessoas inspiradas por sua mensagem algo para fazer e acreditar?
Aceitar a derrota e retirar-se da política eleitoral seria desastroso. Desnecessário dizer que os movimentos nunca devem comprometer toda a sua energia com a disputa eleitoral, compreendida por muito tempo – e com razão – como um cemitério de insurgência popular. Mas a campanha Sanders começou a corroer a divisão de meio século de tempo entre ativistas e os corredores do poder.”
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