A editora Boitempo acaba de lançar a segunda edição da obra “A crise da ideologia keynesiana”, escrita pelo economista Lauro Campos. A edição contou com o apoio da Fundação que leva seu nome.

Publicada pela primeira vez em 1980 pela editora Campus, a nova edição que agora chega às livrarias foi revista e ampliada pelo autor quando vivo, e é uma importante contribuição ao pensamento econômico marxista.

Os professores Carlos A. F. Lima (Universidade de Brasília) e João dos Reis Silva Jr. (Universidade de Sorocaba) afirmam, no prefácio que escrevem, que “este livro é impressionante pela análise percuciente, meticulosa e cuidadosa que faz dos meandros, ardis e malabarismos contidos na obra do genial lorde Keynes. O texto está escrito numa linguagem inteiramente acessível. O autor era um mestre nos variegados domínios em que, como escafandrista, analisou a obra de Keynes”.

Juliano Medeiros, presidente da Fundação Lauro Campos e autor da orelha do livro, escreve que “nesta extraordinária obra, Lauro Campos demonstra toda a atualidade da perspectiva marxista sobre a economia política. E o faz tecendo uma crítica implacável ao que denominou de ideologia keynesiana, cujo papel seria o de sustentar um Estado capaz de ‘preservar as relações capitalistas, evitar o crescimento das forças produtivas, fazer com que o capitalismo sobreviva a si mesmo'”.

O livro “A crise da ideologia keynesiana” pode ser encontrado nas livrarias ou ser adquirido na página da editora Boitempo.