O presidente da Fundação Lauro Campos, Francisvaldo Mendes, participou, nesta segunda-feira (2/4), da mesa de abertura do Seminário de Desenvolvimento Nacional: Dilemas e Perspectivas, realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

O evento tem o objetivo de discutir projetos de desenvolvimento para o Brasil, que aborda diversos temas com enfoque no Desenvolvimento Nacional. Os debates, que se repetem nos dias 9, 16 e 24 de abril, e 2 e 8 de maio, no mesmo local, é realizado por diversas entidades do movimento social, sindicatos e federações, Associações , Institutos e centro acadêmicos e a Universidade, além das fundações partidárias do PSOL, PT,PDT, PSB e PCdoB, que apesar de todos terem projetos eleitorais diferentes, todos tem o propósito debater e construir um espaço para a construção e defesa da nação e o progresso social.

Durante os encontros, temas como a “Soberania Nacional e Integração Internacional Não-Subordinada”, “Reformas Estruturais e Direitos Sociais”, entre outros, serão debatidos.

Além de saudar a iniciativa, Francisvaldo Mendes, ressaltou a importância da defesa das riquezas naturais do Brasil que estão sendo entregues ao capital internacional através das privatizações, inclusive o crime de lesa pátria que o governo federal esta querendo praticar de vender as aguas do aquífico guarani, onde há a maior reserva de agua natural do mundo para a indústria de bebidas.

Ressaltou a evidencia da luta de classes no Brasil atual, onde a retirada de direitos dos trabalhadores é a mola propulsora da politica enquanto se agudiza a concentração de renda no país. Lembrou ainda, da militância que juízes tem feito para ser agente politico sem passar pelo crivo do voto popular, criando uma casta de militantes sem nenhum controle do voto e determinando ao bel prazer de sua classe determinações que atendem interesses de alguns contra o interesse de outros sem nenhum controle externo.

Por fim, coube ao representante da Fundação Lauro Campos homenagear a companheira Marielle Franco e Anderson Gomes pelo assassinato sofrido contra uma mulher, negra, moradora da favela, militante LGBTTI, feminista, militante de esquerda e vereadora socialista, que defendia a igualdade entre todos e o fim do ódio, da violência, do racismo.

“Quem matou Marielle Franco achou que matariam um ideia, uma luta, uma esperança, mas se enganaram pois Marielle Franco é semente que brota em cada ser que tem o mínimo de capacidade de se indignar com as injustiças sociais, e assim foi aplaudida de pé por todos”, afirma Francis.  

Confira a programação completa dos encontros, promovido pela Fundação Lauro Campos: